sábado, 26 de março de 2011

Sal da terra, Luz do Mundo



“Teu menestrel dizem os meus companheiros de mim”, disse Diamanso numa frase que se enquadraria muito bem no perfil descritivo do Sal da Terra. Missão Evangelizadora que voltou seus olhos para as terras áridas do sertão nordestino, “Cruzando as terras do sertão do pajeú”, a missão leva Esperança, Verdade e Vida, “cumprindo o ide de Jesus”. Como Paulo, apóstolo dos gentis, o Sal da Terra voltou seus olhos (e esforços) para esta região árida e esquecida por muitos (e pela igreja também). A terra pode ser seca, mas o coração nordestino é solo fértil onde o grupo buscou a inspiração para suas canções, recheada e temperada com o sotaque e a riqueza cultural do nordeste brasileiro, trazendo na sua “mala de canções” muito xote, baião, ciranda e forró.


Deixando de lado aquele tratamento pejorativo dado pela maioria das igrejas e dos irmãos (que só se utilizam do forró para fazer músicas de caráter cômico ou anárquico, resumindo a qualidade rítmica da herança nordestina a um tipo de música pobre e de inferior qualidade), Sal da Terra rompe barreiras ao mostrar um evangelismo que se veste de cultura para atingir os que nela estão inseridos e “assim de algum modo alcançar a poucos”.


E não é só de música que vive esta missão que desenvolve trabalhos de evangelização acompanhando de obras sociais, plantando a semente “de sandálias, de alpercatas, comendo poeira e chão, de jumento, bicicleta ou mesmo em cima do caminhão” lembrando sempre que “os pés de quem prega o evangelho, quão formosos são!”

“Não arremedando o sotaque americano”, estes “profetas nordestinos” levam alento para que mais necessita! Sou grande admirador do trabalho desenvolvido por eles, pessoas com as quais me identifico profundamente! É o tipo de projeto que me comove, me atrai e me faz acreditar que é possível fazer evangelismo no século XXI.


Para ouvir mais: palcomp3
Para saber mais: site

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